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Após afastar CEO, Blizzard reserva US$ 18 milhões para vítimas de assédio

O montante é resultado de um acordo para indenizar funcionárias que foram vítimas de abusos e sofreram discriminação salarial e de oportunidades

Activision Blizzard: empresa é alvo de processo por denúncias de abuso sexual e moral em seus escritórios (Patrick T. Fallon/Bloomberg/Getty Images)

Activision Blizzard: empresa é alvo de processo por denúncias de abuso sexual e moral em seus escritórios (Patrick T. Fallon/Bloomberg/Getty Images)

Para contornar o processo iniciado por denúncias de assédio sexual, incluindo avanços físicos e verbais contra funcionárias, além de discriminação salarial e de oportunidades baseada em gênero, a Activision Blizzard revelou que pretende reservar 18 milhões de dólares para compensar as pessoas atingidas.

A decisão é resultado de um acordo entre a Blizzard e a organização Equal Employment Opportunity Commission, que está investigando e cuidando do caso, e o que sobrar do montante será destinado a doações para instituições de caridade selecionadas pela organização -- todas serão de iniciativas que buscam igualdade de pagamento para mulheres na indústria de games e ambientes de trabalho mais propícios a todas.

Ainda como primeira posição da empresa para lidar com o assunto espinhoso, no mês de setembro, o ex-presidente da empresa J. Allen Brack foi afastado.

Relembre o caso

Em agosto, o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, processou a empresa por denúncias de assédio sexual, diferenças salariais entre homens e mulheres na mesma posição e por um ambiente de trabalho que era conivente com avanços físicos e verbais sobre funcionárias.

O processo menciona até que uma funcionária cometeu suicídio após formas extremas de abuso na empresa.

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