"Fazia alta-costura, mas em sigilo", diz a estilista, 39 anos e longos cabelos escuros. Sua credencial: "uma mulher, um vestido" exame.parainforma.com (exame.parainforma.com)DRDa RedaçãoPublicado em 7 de julho de 2014 às 20h00. 3s244j

Paris - Stéphanie Coudert era, há dez anos, uma costureira particular e fazia vestidos para um punhado de clientes em sua loja de Paris . Neste domingo, começou uma nova vida: apresentou sua coleção nos desfiles de alta-costura da capital sa.

"Fazia alta-costura, mas em sigilo", diz a estilista, 39 anos e longos cabelos escuros. Sua credencial: "uma mulher, um vestido".

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Organizado em uma mansão do século XIX que pertenceu aos Rothschild e onde, habitualmente, apresentam-se Valentino e outras grandes marcas, o desfile foi uma demostração da elegância à sa sem cair no óbvio, com uma silhueta feminina, mas não sexy.

Instalada no popular bairro de Belleville, no norte de Paris, Stéphanie Coudert atendia a cerca de trinta clientes regulares. Mulheres do bairro, conhecidas que ouviram falar de seu trabalho e turistas estrangeiras enviadas por algum grande hotel.

Até que, em janeiro, um destes encontros mudou sua vida. Seu trabalho chamou a atenção de um industrial dono de um ateliê onde eram feitas as roupas das marcas mais conhecidas.

O homem, "um apaixonado pelo trabalho manual", decidiu apoiar Stéphanie e mandou fabricar em seu ateliê a coleção que a estilista apresentou neste domingo, no primeiro dia dos desfiles de alta-costura.

Foi, na verdade, seu segundo desfile. O primeiro aconteceu há 10 anos. "Fazia tudo sozinha. Era exaustivo". Logo depois, decidiu trabalhar para uma clientela particular, transformando-se em modista pessoal, trabalho comum na América Latina e na Espanha, mas que, na França, quase havia desaparecido.

A verdadeira elegância

"As pessoas começaram a me perguntar: 'Por que você não mostra o que faz">política de privacidade