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3ª edição do Prêmio Pacto Contra a Fome abre inscrições e vai reconhecer iniciativas com R$ 600 mil

6 projetos que promovem segurança alimentar e redução do desperdício de alimentos serão reconhecidos com R$ 100 mil cada

Insegurança alimentar diminuiu em 2023. Prêmio vai reconhecer iniciativas que colaboram com o movimento (wilpunt/Getty Images)

Insegurança alimentar diminuiu em 2023. Prêmio vai reconhecer iniciativas que colaboram com o movimento (wilpunt/Getty Images)

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Publicado em 6 de junho de 2025 às 13h00.

São poucos os dados deste período, mas uma pesquisa da Rede Pessan mostra que entre 2020 e 2021 o número de lares brasileiros com moradores ando fome saltou de 9% para 15,5%, totalizando 33,1 milhões de pessoas. Em 2023, o número foi muito menor: 2,5 milhões.

Segundo relatório da ONU, o Brasil agora possui apenas 1,2% da população em situação de insegurança alimentar severa. O trabalho de reconstrução e erradicação da fome ainda não acabou, mas até 24 de junho organizações do terceiro setor e negócios de impacto social de todo o país poderão se inscrever no prêmio que reconhece seu papel nas mudanças observadas e nas que ainda estão por vir. 

A terceira edição do Prêmio Pacto Contra a Fome reconhecerá seis iniciativas com R$100 mil cada, divididas entre as categorias: 

  • Promoção da segurança alimentar e nutricional,
  • Redução e/ou reversão do desperdício de alimentos.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 24 de junho.

O que é o prêmio? 

Realizado pelo Instituto Pacto Contra a Fome, o prêmio tem como objetivo reconhecer, fortalecer e conectar iniciativas que promovem a segurança alimentar, combatem o desperdício de alimentos e contribuem para a erradicação da fome no Brasil, mobilizando diversos setores da sociedade e incentivando soluções transformadoras.

A iniciativa conta com a cooperação de cinco agências da Organização das Nações Unidas (ONU):

  • Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO),  
  • Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO),
  • Programa Mundial de Alimentos (WFP), 
  • Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) 
  • Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). 

Também há apoio institucional da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) por meio do programa Alimentar o Futuro, e coordenação técnica da ponteAponte

3 anos de Prêmio Pacto Contra a Fome 

Ao todo, desde 2023, foram mais de 820 iniciativas inscritas de todos os 27 estados brasileiros e 12 iniciativas contempladas, totalizando R$1,2 milhão em prêmios. Além disso, os vencedores receberam o troféu Pacto Contra a Fome, idealizado pelo artista plástico ViK Muniz, e mentoria da XP. 

“Nosso objetivo vai além do reconhecimento: queremos transformar o prêmio em um catalisador de boas práticas e inovação social. Ao premiar iniciativas que trabalham com a erradicação da fome e o combate ao desperdício, queremos estimular soluções criativas e eficazes que possam ser ampliadas em escala nacional. O Prêmio é uma ferramenta de reconhecimento, mas também de mobilização da sociedade”, afirma Maria Siqueira, codiretora executiva do Pacto Contra a Fome.

Os trabalhos serão avaliados segundo os critérios de relevância e impacto, a possibilidade de replicação e de gerar escala, além da capacidade da iniciativa de construir redes e articular parcerias estratégicas. 

Quem pode participar?

Podem se inscrever organizações sem fins lucrativos, iniciativas não institucionalizadas e negócios de impacto socioambiental com atuação no território brasileiro. 

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até às 18h (horário de Brasília) do dia 24 de junho de 2025. Para participar, é necessário que a organização esteja cadastrada no HUB Pacto Contra a Fome (hub.pactocontrafome.org).

Critérios de priorização:

Para garantir diversidade e representatividade, serão priorizadas iniciativas lideradas por pessoas que se identificam como mulheres, pessoas pretas, pardas ou indígenas, pertencentes a povos e comunidades tradicionais, e que atuem em estados com altos índices de insegurança alimentar, como Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Pará, Pernambuco e São Paulo. O processo de seleção será realizado em duas etapas de inscrição e quatro fases de avaliação.

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